sábado, 3 de março de 2012

“Saudade

É um dia de Setembro como tantos outros
Lá fora o vento uiva por entre os ramos
Despidos.
A chuva salpica a minha cara de Saudade
Saudade do teu toque, doce, leve, único

Saudade…

É um dia de Setembro com tantos outros
Cruel.
A tempestade cai sobre mim
Ouves?
É saudade, de ti, do teu cabelo solto ao vento
Da tua pele morena pintada pelos raios de luz
Dos teus olhos quentes como o mel

É saudade


Oiço o mundo declamar o teu nome.
Por entre vales e montanhas corro
Louco, perdido pelo medo e...
Sempre sempre a saudade

Lá fora,
lá fora é um dia como tantos outros
Tantos…
Sentes?

Limpo a cara suja pelo solidão
Uma lágrima de chuva
Um soluço de aflição
Um eterno querer amar
Só a ti…


Sinto Saudade”

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