domingo, 25 de novembro de 2012

É preciso amar como se não houvesse amanhã...

Oiço vezes sem fim o mesmo som.
Não me sai da cabeça
Este tilintar surdo e insuportavél
É como o pêndulo de um relógio de parede (entendem?).

Tic Tac, uma e outra vez...

Sinto que a qualquer momento
me vou perder
num mar lamacento.
Esbracejo na tentativa de me libertar
Estou cada vez mais fundo.
Na minha cabeça soa aquele som.

Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac.

Em meu redor
nada mais existe do que isso mesmo.
Um vazio eterno
rodeado de trevas e desprezo.

Uma bomba relógio
vislumbra-se no horizonte.

Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac.

O som é ensurdecedor
e bem que pode ser hoje.... ou amanhã.
Tudo em mim é inserto.
O meu eu, a minha existência, a minha alma,
essa alma nua e sem brilho.



...Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac

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