quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rosto Pálido

Abri uma janela.

Não, abri A janela.
Exacto. Essa mesmo.

Uma teia solta-se lá bem do alto,
escorrendo-te pelos braços caídos
desnudados de pele...
soberbos!

Uma brisa entre sem pedir licença
Um remoinho ferve o meu corpo.

Era branca como a cal,
serena como a neve.

O teu rosto.
Diferente de todos.
Igual a nenhum a nenhum outro.

Fingi que não percebi que entraste.
O teu mel é doce,
quente como o sol da manhã,
eterno como o amor,
suado pelo sexo que exala dos teus poros.
Hummmm...

A tua boca,
a tua pele,
o teu cheiro,
a tua melancolia,
a minha ansia,
os teus gestos,
a minha paixão.

Tu.
Eu.

Nós?

Não sei...

2 comentários:

ynex disse...

tmb adorei! ;0)

Porque Te Amo disse...

Obrigado pela leitura Ynex ;)