quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

É

É tão estúpido
A imensidão
Do absurdo
Desta minha
Loucura.
Ainda assim
Faz-me
Sentir vivo,
Preso ao vicio
De um quer
Tremendo,
Incapacitante
Transparente
Religioso até.
Submeto-me ao ridículo,
Sem forças
Para me negar a mim mesmo.
Espero,
Em vão
A tua chegada
De um lugar
Onde eu já parti.
Não te peço
O ontem.
Pertence-te a ti
Esse passado.
Aguardo antes
Esse amanhã
Que por mim
Pode chegar no comboio
Das 7,
Aquele em que te
Encontrei
E me perdi
Num dejá vu.
Hoje?
Que sejas minha.
Tanto me faz,
Na cama,
A hora,
Não importa quem sou
ou onde estás.
Quanto tu estás,
Tudo
Tão pouco importa.


Foto retirada do Instagram, utilizador @rdesign4 (agradeço a gentileza)

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